A EXISTÊNCIA DE DEUS, A CRIAÇÃO DO UNIVERSO E A SALVAÇÃO DO HOMEM

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“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1). Esta frase pode gerar muitos dilemas ou questionamentos em sua cabeça. Não se assuste! Pois, na verdade, isso é comum de acontecer. Homens considerados muitíssimo inteligentes ao ponto de receberem títulos de cientistas, doutores, grandes filósofos e religiosos, dedicaram toda uma vida para compreendê-la. Além do mais, pessoas comuns também refletem acerca dessa questão desde toda à história da humanidade e, certamente, essa questão ainda suscitará inúmeros questionamentos na vida dos seres humanos. Afinal, sabemos que a crença é inerente ao ser humano – é um aspecto universal que está presente em todas às culturas e civilizações ao redor do planeta Terra.

Não sabemos seu conceito acerca da criação ou, até mesmo, da existência de Deus; talvez, você pense que tudo que precisamos é de fé para acreditar nisto. Não. Você não está errado. De fato, devemos ter fé! “Pois sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11:6). No entanto, existem algumas verdades que devem ser consideradas para se construir um conceito honesto à respeito dessa questão.

Nossa fé, não precisa, necessariamente, ser cega para acreditar que Deus existe. Ora, você dirige seu carro, contudo, você não vê que ele foi projetado de tal maneira que funcionará e se locomoverá levando você de um lugar ao outro. Você simplesmente confia na idoneidade da empresa pela qual esse carro foi desenvolvido. Logo, você teve segurança baseada numa fé inteligente, ela não foi cega nem tampouco desprezou evidências que te assegurasse de que algo foi criado mesmo sem você está lá para comprovar.

Algumas teorias defendem a ideia que o universo surgiu ex nihilo (do nada) ou de uma simples combinação de forças que acarretaram em uma grande explosão onde deu origem ao universo – por muitos, conhecido como teoria do big-bang. Mas, é evidente e lógico que as coisas não podem surgir do vago. Tudo tem sua causa. Tudo tem um princípio. O tempo, o espaço e a matéria não existiam antes do começo, portanto, o universo deve ter surgido de uma causa atemporal, ilimitada e incorpórea. Em suma, queremos levar você a refletir que, se o universo teve um principio, logo, foi alguém que o causou. E, não obstante esses exercícios cognitivos não nos faça chegar diretamente ao Deus da Bíblia, esse argumento exclui a impossibilidade da existência de um ser criador e regente de todo o universo.

No parágrafo supracitado citamos que o ser criador também tem um atributo de regente ou mantenedor do universo. Basta olhar para a natureza e para a suas leis, que logo constataremos este atributo. Perceba que tudo foi minuciosamente planejado, de modo que a mínima variação de qualquer lei natural – como a lei da gravidade -, poderia ocasionar um caos generalizado, ao ponto de tornar inviável a própria existência da vida humana.

Entretanto, mesmo diante de todos esses argumentos expostos, nós ressaltamos que esse criador e gestor do universo é o Deus da Bíblia. Uma vez que ele se revela à toda humanidade através da Sua criação, como já fora citado, no entanto, ele também se revela de modo salvifico através de sua Palavra, isto é, as Sagradas Escrituras. Destarte, cremos que esse livro é integralmente verdadeiro, visto que é uma das heranças que Deus deixou para os homens compreender tudo que Ele viu ser necessário.

Portanto, aceitando as duas premissas, a saber, que o universo foi criado por Deus e que Ele além de se revelar pela natureza também se revela pela Sua palavra, aceitamos a conclusão de que esse Deus criador do universo se revelou de forma mais clara na pessoa de Jesus Cristo, conforme o relato bíblico.

Esse relato, afirma que, além do universo, nós – os homens -, também fomos criados por Ele. Mas no Jardim do Éden o desobedecemos e nos tornamos inimigos e filhos da ira desse Deus; e, consequentemente, merecedores de uma eternidade de tormentos no inferno. Todavia, em Seu plano soberano, aprove a Si escolher um povo para salvação através de sua livre graça mediante a fé (cf. Ef 2:8) no sacrifício propiciatório e redentor de Seu filho Jesus Cristo na cruz do Calvário!

Em última análise, concluímos que a criação do universo, passando pela revelação de Deus na natureza e na Bíblia, aponta diretamente para a indiscutível grandeza dEle e a crucial necessidade do homem prostrar-se ante à magnitude do plano divino redentivo para o Seu povo. “Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5:3).

Rafael Durand (facebook.com/RafinhaDurand) e Wallison Osório (facebook.com/wallison.osorio)

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